quarta-feira, 6 de agosto de 2014

Bandido bom é bandido morto? Não segundo os santos da Santa Igreja Católica - Bom mesmo é ex-bandido convertido.

São Francisco Xavier diz:
''Os presos visitareis e lhes pregareis, exortando-os que se confessem geralmente de toda a sua vida passada, porque entre essas pessoas há muitas, ou [as] mais delas, que nunca se confessaram. A estes tais recomendareis à Misericórdia: que tenha especial cuidado em os favorecer, com sua justiça, e dando-lhes o necessário, aos pobres, que padecem.
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Se vos mandarem muitas coisas de comer, mandá-las-eis ou ao hospital ou aos presos ou a outras pessoas necessitadas.
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Trabalhai muito por vos exercitardes nas pregações e confissões, visitando o hospital e os presos e a Misericórdia. Fazendo estas coisas com humildade e caridade, Deus vos acreditará com o povo: ainda que não tenhais graça em pregar, fareis muito fruto.
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O infante D. Henrique, inquisidor mor deste reino, irmão do Rei, recomendou-nos muitas vezes que olhássemos pelos presos da Inquisição, e por isso os visitamos todos os dias e os ajudamos a conhecer a mercê que Nosso Senhor lhes faz em detê-los lá.
Trechos de ''Obras Completas''...
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Aqui Nosso Senhor fala à Santa Brígida sobre sua insatisfação com alguns cruzados que simplesmente maltratavam os inimigos da Igreja sem a preocupação de converte-los e salvar suas almas da condenação, DEUS NÃO QUER QUE NENHUMA ALMA SE PERCA!

''Agora te digo que aqueles cruzados que eu
tenho colocado nas fronteiras das terras cristãs deveriam ser abelhas como aquelas.
Mas, agora eles estão lutando contra mim, porque eles não se preocupam com as almas
e não possuem nenhuma compaixão dos corpos daqueles que se converteram do erro
para a fé Católica e para mim.
Eles os oprimem com dificuldades e os privam de suas liberdades. Eles não os
instruem na fé, mas os privam dos sacramentos e os mandam para o inferno com uma
punição maior do que se eles tivessem permanecido em seu paganismo tradicional.''
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Irmã Lucia cita os presos que consolaram a ela, Jacinta e Francisco na prisão:
(Memórias de Irmã Lucia)

'' - Havia entre os presos um que tocava harmónio (harmónica).
Começaram, então, para distrair-nos, a tocar e a cantar.
Perguntaram-nos se não sabíamos bailar. Dissemos que sabíamos
o fandango e o vira. A Jacinta foi então o par dum pobre
ladrão que, vendo-a tão pequenina, terminou por bailar com ela ao
colo! Oxalá Nossa Senhora tenha tido compaixão da sua alma e o
tenha convertido.''

''Determinámos, então, rezar o nosso Terço. A Jacinta tira uma
medalha que tinha ao pescoço, pede a um preso que Ihe pendure
em um prego que havia na parede e, de joelhos diante dessa medalha,
começamos a rezar. Os presos rezaram connosco, se é que
sabiam rezar; pelo menos estiveram de joelhos. Terminado o Terço,
a Jacinta voltou para junto da janela a chorar.''

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